Horários de missa e confissão

História da comunidade

   Existia no bairro Chácaras Reunidas, margeando a rodovia Presidente Dutra, um oratório com a imagem de São Cristóvão, onde grande parte dos motoristas que trafegavam entre São Paulo e Rio de Janeiro paravam para fazer suas orações ao padroeiro dos caminhoneiros. Por volta dos anos de 1968 e 1969, alguns moradores do bairro formaram uma comissão com o objetivo de construir uma capela. Faziam parte dessa comissão os seguintes moradores: Joaquim Soares, Clemente Rufino, Mário José de Souza, João Murade e de Murilo M. de Paula, esse cuidava de toda a parte burocrática da construção da capela ao lado da rodovia. Com a doação de tijolos, madeiras e cimento pela comunidade e a ajuda da Siderúrgica Fiel, as reuniões aconteciam na recém- fundada sociedade esportiva São Cristóvão, hoje Clube da Johnson. Com o crescimento do bairro, com pessoas de vários lugares do Brasil, por volta de 1972, chegou de Barra Mansa (RJ), o Sr. Vicente Soares, que juntamente com o Sr. Joaquim e o Sr. Murilo deram início à Catequese, com poucas pessoas. Com o crescimento da catequese, surgiram novas pastorais.
   Na nova capela, já no centro do bairro, entre as ruas Lagoa Santa e Monte Azul, iniciaram-se os trabalhos pastorais com o coordenador Vicente, seguido do Paulinho, Sra. Stella, Sr. Luiz e José Lima.

História do padroeiro

   Pouco se sabe sobre a origem de São Cristóvão. Seu nome era Relicto e dizem que ele era um homem alto, forte, de linhagem Cananeia e, por conta disso, sua profissão era ser guerreiro; buscava servir ao rei mais poderoso do mundo.
   Serviu a inúmeros reis e até a Satanás. Percebendo que esse, ao avistar uma cruz, fugia dela, Relicto, intrigado, questionou o demônio, que confessou que ao ver uma cruz, fugia dela pois era entendedor do poder de Jesus Cristo, que por sua morte na cruz trouxe a salvação a humanidade. Então Relicto entendeu que era Jesus Cristo o rei mais poderoso e saiu para alcançar Jesus.
   Certo dia, à beira de um rio, encontrou um senhor que lhe disse que se ajudasse as pessoas a atravessar o rio onde não havia nem ponte, nem barco, estaria fazendo o bem, e por certo encontraria Jesus.
   Dia e noite ajudava as pessoas, até que um dia uma voz de criança pediu que a ajudasse a atravessar o rio. Durante a travessia, as águas do rio começaram a avolumar-se e a criança era tão pesada que, mesmo forte, Relicto temeu se afogar e por várias vezes pensou estar carregando o mundo nas costas. Após a travessia comentou com a criança sobre o peso e eis que teve a sua revelação: "Bom homem, não te espantes, pois não só carregaste o mundo inteiro como também o dono do mundo. Eu sou Jesus Cristo, o Rei que estás a servir neste mundo". Então, São Cristóvão se converteu imediatamente ao cristianismo. Após o batismo, trocou seu nome para Cristóvão, que significa aquele que carrega Cristo. Sabendo da conversão, Décio, imperador romano, o perseguiu. Não encontrando sucesso ante a resistência de Cristóvão em negar a fé cristã, ordenou que ele fosse flagelado e morto, decapitado por volta do ano 250 d.C.